terça-feira, 7 de outubro de 2008

Leve

Aiaiai. Uma nova semana. Aliás, cabe dizer que o fim de semana foi maravilhoso. Estive com pessoas que amo, e que sei que me amam também.
A sinceridade das crianças me eternece. Foi assim que fiquei sábado, eternecida, cuidando dos meus pequenos e muito amados irmãos. Nem me importou o que estivesse se passando na festa. Sentir que a pequena Gabi se sentia embalada no meu colo, e dormia tranquilamente foi um êxtase. Mais ainda quando o Thiaguinho pediu colo... e dormiu também! rsrsrs. Foi uma graça. Mas não foi só melancolia. A festa foi ótima, dancei, ri bastante, fiquei feliz.
A sinceridade dos amigos me encanta. E no domingo, senti profundamente que não importa onde ou porque, o que realmente faz diferença é com quem. O com quem desse domingo não podia ser melhor. As pessoas que preenchem momentos pequenos e insubstituíveis são as que preencheram meu domingo: amigos.
Enfim, foi bom. E a semana começa assim.


"Não é a vida como está e sim as coisas como são... e então a culpa é de quem?"

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Beautiful lying

Sabe toda aquela paz de ontem? Fluiu, como perfume no frasco aberto. Estou fervendo de raiva. Odeio mentiras, e pessoas que mentem. Odeio pensar que alguém tentou me esconder alguma coisa. Porque, não sei o motivo, eu sempre acabo descobrindo, mesmo aquilo que eu já previa, que eu já sentia, acaba aparecendo, e aí, eu fico mordida de raiva.

Foi assim, ontem à noite, depois que eu cheguei da aula. Fui dar uma olhadinha na vida alheia (que eu pensei que não estivesse tãããão alheia) e me deparei com uma desagradável supresa: "namorando"... como esse ser passa o fim de semana comigo e de repente aparece namorando??? E que namorada estúpida é essa que deixa o cara sumir no fim de semana inteiro?

Mas o que me irrita mais, não é o fato. São as circunstâncias. Porque eu cansei de repetir "não mente pra mim, não mente pra mim", e o idiota foi lá e fez exatamente o contrário. Essa foi a única coisa que pedi. Sem dramas, sem romancismos descabidos, sem fantasias, respeitei uma privacidade acima do compreensível, aceitei uma convivência pacífica sem cobranças, sem invasões, sem questionamentos. Só pedi que não mentisse. Que, quando eu perguntasse, abrisse o jogo. E a única coisa que eu pedi, não foi atendida. Me senti péssima.

Que raiva!!!! Dois meses, repetindo a mesma coisa. E eu descubro que há dois meses eu falo às paredes. O que me dá mais raiva, é que se tivesse sido tudo claro desde então, a história se prologaria ainda mais, e de uma forma mais natural, porque eu, sabendo de tudo, teria economizado tantas advertências.

Mas não tem jeito, já descobri que certas coisas não são explicáveis, e que certas personalidades não são mutáveis. Bem que me avisaram...

"Um dia pretendo tentar descobrir porque é mais forte quem sabe mentir... "

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O pesadelo está passando...

Quando criei estas páginas, pensei em ter aqui uma válvula de escape. Algo pra desabafar minhas angústias, porque acho que as pessoas ao meu redor já estavam cansadas de ouvir sempre as mesmas histórias, as mesmas reflexões. Mas aconteceu que não pude usar meu diário como previa, e ele ficou abandonado. Agora quem está aqui é uma outra Cacá, ainda confusa, claro, mas menos angustiada e mais leve. Às vezes ainda me sinto só, mas é uma solidão amiga, daquelas que aconchega, que servem pra parar e refletir um pouquinho.

Neste fim de semana houve um momento assim. Todos ainda dormiam, mas eu não conseguia mais. Meu sono me abandonou à 7:30 da manhã e só me restou levantar e curtir aquele momento só numa manhã bela e alegre. Fiquei olhando cães que brincavam no quintal, e observando a bagunça que restou da noite anterior. E pensei tanto, em todas as coisas, que uma claridade me invadiu.

Descobri meu medo de ficar sozinha. Eu sempre estou me apegando a alguém. Só que dessa vez, estou muito consciente e tranquila. Sabe, um apego pra criar um desapego? É, não dá pra explicar, mas eu estou bem agora. A tormenta passou.

Já posso falar de coisas e contar histórias sem engasgá-las, ou sem sentir aquele nó de tristeza incontrolável que invade repentinamente. Eu sobrevivi!!!! hahahahaha. E achei que fosse morrer...

Agora falta eu aprender que não preciso de alguém perto de mim pra me sentir bem. Às vezes bate aquela deprezinha... NINGUEM ME AMA... rsrsrs aí eu preciso sentir alguém por perto. Mas não tem que ser assim. Estou em paz comigo, meu coração está tranquilo, e a vida, mesmo sem meu comando, está tomando um rumo bom.

Amo as pessoas que estão à minha volta. Sem nenhuma exceção. E estou vivendo intensamente um momento de paz que eu pensei, chegaria bem mais tarde.


"Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.Tem gente que pula de um romance para o outro.Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói... Na vida e no amor, não temos garantias.E nem todo sexo bom é para namorar.Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.Nem todo beijo é para romancear.Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim…"