Sabe toda aquela paz de ontem? Fluiu, como perfume no frasco aberto. Estou fervendo de raiva. Odeio mentiras, e pessoas que mentem. Odeio pensar que alguém tentou me esconder alguma coisa. Porque, não sei o motivo, eu sempre acabo descobrindo, mesmo aquilo que eu já previa, que eu já sentia, acaba aparecendo, e aí, eu fico mordida de raiva.
Foi assim, ontem à noite, depois que eu cheguei da aula. Fui dar uma olhadinha na vida alheia (que eu pensei que não estivesse tãããão alheia) e me deparei com uma desagradável supresa: "namorando"... como esse ser passa o fim de semana comigo e de repente aparece namorando??? E que namorada estúpida é essa que deixa o cara sumir no fim de semana inteiro?
Mas o que me irrita mais, não é o fato. São as circunstâncias. Porque eu cansei de repetir "não mente pra mim, não mente pra mim", e o idiota foi lá e fez exatamente o contrário. Essa foi a única coisa que pedi. Sem dramas, sem romancismos descabidos, sem fantasias, respeitei uma privacidade acima do compreensível, aceitei uma convivência pacífica sem cobranças, sem invasões, sem questionamentos. Só pedi que não mentisse. Que, quando eu perguntasse, abrisse o jogo. E a única coisa que eu pedi, não foi atendida. Me senti péssima.
Que raiva!!!! Dois meses, repetindo a mesma coisa. E eu descubro que há dois meses eu falo às paredes. O que me dá mais raiva, é que se tivesse sido tudo claro desde então, a história se prologaria ainda mais, e de uma forma mais natural, porque eu, sabendo de tudo, teria economizado tantas advertências.
Mas não tem jeito, já descobri que certas coisas não são explicáveis, e que certas personalidades não são mutáveis. Bem que me avisaram...
"Um dia pretendo tentar descobrir porque é mais forte quem sabe mentir... "
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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